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5 estratégias para moderar o consumo de açúcar por parte das crianças/adolescentes

As crianças geralmente consomem uma quantidade de açúcar bastante acima do valor considerado saudável e pode ser difícil ajudá-las a reduzir esta ingestão de açúcar.

Os dados indicam que crianças e adolescentes devem consumir menos de seis colheres de chá de açúcar adicionados por dia. Já os menores de dois anos não devem consumir nenhum tipo de alimento a que tenha sido acrescentado açúcar.

O que é o açúcar adicionado?

O processo de fabricação e preparação de muitos alimentos e bebidas inclui a adição de açúcares e xaropes sob diversas formas. Estes açúcares adicionados têm diversos nomes diferentes, tais como açúcar, açúcar mascavado, mel, melaço, glicose, frutose, dextrose, xarope de milho, xarope de malte, entre outros…

Quais são as consequências para a saúde dos açúcares adicionados?

O consumo de açúcar adicionado na faixa etária dos 2 aos 18 anos tem alto impacto na saúde cardiovascular. Estudos indicam que o consumo de alimentos com açúcares adicionados relaciona-se com um maior risco de desenvolver doenças crónicas, tais como complicações cardiovasculares, obesidade, diabetes, hipertensão arterial, e colesterol elevado.

A inclusão de hábitos saudáveis na infância é uma tarefa diária dos pais ou responsáveis e terá reflexo positivo nas preferências alimentares dos pequenos na fase adulta. Por isso, quanto mais cedo esses hábitos forem estimulados, melhor para a saúde da criança e de toda a família.

5 estratégias para reduzir o consumo de açúcar

  1. Ler sempre atentamente os rótulos das embalagens.
  2. Para se fazer uma leitura completa da composição nutricional de determinado alimento é fundamental observar a lista de ingredientes, assim como a tabela da composição nutricional.

    Devemos evitar ou moderar o consumo de alimentos que possuem açúcar, melaço, glicose, ou outro tipo de açúcar na sua lista de ingredientes. A tabela da composição nutricional deve indicar um valor igual ou inferior a 5g de açúcar por 100g de produto, para que este seja considerado um produto recomendável.

  3. Utilizar frutas maduras para adoçar receitas.
  4. Atualmente conseguimos encontrar na Internet ou até em livros de receitas saudáveis uma enorme variedade de receitas interessantes do ponto de vista nutricional, sem adição de açúcar, e adoçadas apenas com o açúcar natural da fruta. Alguns exemplos como bolos, panquecas, muffins ou até mesmo papas de aveia podem ser incluídos na alimentação dos mais novos, sobretudo ao pequeno-almoço e lanches.

  5. Evitar oferecer alimentos açucarados aos mais novos.
  6. Uma boa estratégia para manter as crianças com baixo interesse neste tipo de alimentos é evitar os alimentos açucarados desde cedo. Quanto menos açúcar existir na alimentação infantil, mais fácil será manter os mais novos afastados dos doces, porque o seu paladar não se acostumou ao seu sabor.

  7. Não utilizar guloseimas ou alimentos doces como forma de recompensa.
  8. Este tipo de comportamento é cultural. Muitas vezes ouvimos: “Se comeres a sopa, dou-te um chocolate no fim”. Associar um doce a um comportamento correto é um equívoco na educação alimentar das crianças. Desta forma é possível que no futuro, enquanto adultos, continuem a utilizar alimentos como forma de recompensa. Deve optar por outras estratégias, de forma a estimular nos mais pequenos uma consciência positiva relativamente à alimentação infantil.

  9. Organize os lanches com antecedência e deixe tudo bem embalado e pronto a consumir.
  10. Bem sabemos que estar fora de casa com crianças por vezes pode ser um desafio. É tentador pegar um lanche no corredor de doces, na pastelaria ou numa máquina de venda automática. É importante que consiga planear e organizar a nível alimentar com antecedência. Assim irá conseguir levar os lanches sempre consigo, evitando este tipo de cenários. Algumas sugestões incluem frutas, vegetais e molhos (como manteigas de nozes), mix de frutas e nozes, pois são práticos para ter sempre consigo.

Em suma, devemos sempre privilegiar aos mais novos uma alimentação completa, equilibrada e variada, e promover sempre uma boa relação com a alimentação, pois esta é uma fase de crescimento essencial que irá certamente condicionar a saúde futura das crianças.

Filipa Costa

Licenciada em Dietética e Nutrição pela Escola Superior de Tecnologias da Saúde de Coimbra, sendo membro efetivo da Ordem dos Nutricionistas (4928N); estágio de 6 meses realizado num centro escolar do ensino básico, onde dinamizou diversas atividades voltadas para a alimentação saudável em idade escolar; atualmente possui também formação em Perturbações do Comportamento Alimentar e Comportamento Alimentar Perturbado pela FCNAUP.

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