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A matemática existe em tudo o que nos rodeia. Contudo ela parece assustar muitas pessoas, surgindo como um papão, que desafia mesmo os mais inteligentes. Seria bom que ela deixasse de ser vista e sentida dessa forma e passasse a ser olhada e vivida como um desafio. Se os professores têm um papel importante a desempenhar para que tal aconteça, também os pais podem contribuir fortemente para tal.
A criança começa a aprender logo que nasce. Quando ela vai para a escola, a aprendizagem reparte-se entre o tempo das aulas e o tempo passado com a família. O interesse, as crenças e as atitudes dos pais face à aprendizagem, em geral, e à matemática, em particular, influenciam muito os seus filhos. Uma grande parte da aprendizagem faz-se por modelagem, sendo os pais os principais modelos das crianças.
No quotidiano surgem imensas oportunidades para os pais estimularem e desenvolverem as competências matemáticas dos seus filhos. Vamos ver algumas situações em que, com muita frequência, utilizamos cálculos mentais por estimativa. Podemos envolver as nossas crianças nessa atividade.
O cálculo mental por estimativa utiliza-se para, sem papel e lápis nem calculadora, encontrar rapidamente o resultado o mais aproximado possível de uma ou várias operações. É utilizado em muitas situações do quotidiano, em diferentes contextos, tais como a culinária, as compras ou uma viagem.
Eis alguns exemplos de situações em que se pode resolver os problemas por estimativa, com a ajuda das crianças:
Também a estimativa de medidas e quantidades pode proporcionar situações interessantes:
É necessário que a criança tome consciência de que estas estimativas são fundamentadas e não feitas apenas ao acaso. Por isso é conveniente perguntar-lhe como chegou à conclusão que tiver tirado. É também importante que ela perceba que existem formas diferentes de resolver o mesmo problema. Para que isso aconteça, podem ser comparadas as estratégias utilizadas por várias pessoas.
Há situações em que se requer um cálculo absolutamente exato e outras em que a estimativa aproximada é suficiente. Elas ocorrem no quotidiano de todas as pessoas e de todas as famílias. Os pais podem contribuir para que a criança se vá apercebendo do tipo de cálculo mais adequado às diferentes situações.
Quando a matemática faz, conscientemente, parte do quotidiano da família e até serve de desafio e é fonte de brincadeiras e de passatempos, não será nunca um papão. A criança não só terá expectativas positivas e estará motivada para a sua aprendizagem, como ficará confiante nas suas competências.
ARMANDA ZENHAS
Professora aposentada. Doutora em Ciências da Educação pela Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto. Mestre em Educação, área de especialização em Formação Psicológica de Professores, pela Universidade do Minho. Autora de livros na área da educação.
Professora profissionalizada nos grupos 220 e 330. Licenciatura em Línguas e Literaturas Modernas, nas variantes de Estudos Portugueses e Ingleses e de Estudos Ingleses e Alemães, pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Professora profissionalizada do 1.º ciclo, pela Escola do Magistério Primário do Porto.
Adriana Campos
Sara R. Oliveira
Armanda Zenhas
Adriana Campos