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Chocolate ou fidget spinners? Colocado desta forma, a escolha talvez fosse bem difícil para algumas crianças. Claro, apenas nos últimos meses. Até há muito pouco tempo, ninguém tinha ouvido falar deste divertimento que está na moda.
De repente, este produto chega ao topo dos produtos favoritos na Amazon. Segundo noticiam alguns jornais, há fábricas chinesas que deixaram de se focar em produtos relacionados com os smartphones para se dedicar ao fabrico de fidget spinners.
Para os pais, é mais uma pressão. Mais um produto colecionável – que acabará esquecido numa qualquer gaveta ou caixa, com alguma certeza – que as crianças querem exibir e trocar com os seus amigos. Elas querem não só ter um, e o produto esteve esgotado ou com várias semanas de espera, mas também mostrar que se tem o fidget spiner mais rápido, mais colorido ou mais fixe.
O que aprendemos, até agora, com este fenómeno dos fidget spinners é que vivemos num mundo cada vez mais globalizado. Para quem ainda não segurou um destes objetos, trata-se de um brinquedo que serve simplesmente para girar. De certa forma, é uma curiosa metáfora do que redes sociais e meios de comunicação de vários países têm feito: deixar-nos com a cabeça a andar à roda por causa de uma bugiganga.
Como ponto positivo, este brinquedo mostra às crianças que podem interagir umas com as outras fora dos ambientes digitais. Para além disso, interessa também aos adultos, por isso pais e filhos podem brincar juntos. E, já agora, habitualmente o preço não é muito elevado, sobretudo se comparado com os brinquedos digitais.
Inicialmente, dizia-se que os fidget spinners ajudavam as crianças a relaxar e podia trazer benefícios para a aprendizagem. Aliás, a sua criação terá sido com o propósito de beneficiar crianças com necessidades especiais. No entanto, muitas escolas em Inglaterra, por exemplo, baniram estes objetos por ter um efeito contrário: acabavam por distrair os alunos e também porque gerava conflitos na troca destes brinquedos.
No Youtube, vários vídeos explicam como fazer os truques mais variados com estes objetos. Este é também um dos aspetos mais interessantes: como é que um brinquedo muito básico pode, afinal, envolver alguma criatividade. Voltando à pergunta do título, ‘Chocolate ou Fidget Spinners?’, a resposta poderia ser ‘ambas’, pois há até um vídeo a explicar como fazer um fidget spinner... de chocolate.
O Youtube é, aliás, um bom termómetro destas manias. Por exemplo, contribuiu para difundir um outro fenómeno que envolvia rodar uma garrafa e fazê-la aterrar de pé, conhecido como o desafio da garrafa de água.
Em gerações anteriores, ter um chocolate era motivo suficiente para alegrar uma criança. Nas nossas culturas digitais, as guloseimas são efémeras e isto requer dos pais um constante acompanhamento destes epifenómenos.
colegio.pt
Blog Little Tomodachi
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