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Dicas para evitar que os ecrãs matem a leitura

Sabemos que a utilização de ecrãs na hora de dormir pode perturbar o sono e que a proliferação de aparelhos digitais pode ser disruptiva para uma atividade que requer concentração numa tarefa só, como é o caso da leitura. Como combater estes e outros perigos que o ‘screen time’ apresenta para a leitura?
As dicas que se encontram a seguir enumeram algumas estratégias para ajudar a manter ou aumentar os hábitos de leitura na era digital. O foco deste texto é o livro – ainda que a ideia de leitura não se limite a este objeto.

Continuar a promover o contacto com livros

Uma criança que tenha livros por perto tem maior probabilidade de pegar neles – não é difícil de aceitar esta evidência. Para ajudar nesta tarefa, os pais podem sugerir aos familiares e amigos que ofereçam livros em alturas festivas. Um livro ou uma coleção de livros pode também servir como prémio ou recompensa por ter conseguido fazer algum coisa.

O acesso aos livros faz-se também noutros locais que não em casa, nomeadamente nas bibliotecas, públicas ou escolares, onde é permitido ler ou requisitar livros. Ou, então, em grande superfícies comerciais; em vez de parar apenas junto dos aparelhos digitais, a secção dos livros costuma ter espaços para as crianças interagirem com os livros.

Usar e-readers

Não contrariando a dica anterior, os e-readers podem ser vantajosos porque permitem transportar num só aparelho vários livros. Para além disso, quando só permitem ler, não há distração com atividades online. De facto, a tentação é grande para abrir outras apps quando estamos a usar tablets ou telemóveis para ler.

Ler livros online

Em alguns países, as escolas disponibilizam livros para leitura online. Cada criança tem a sua conta e os professores colocam livros nessa biblioteca digital todas as semanas. Estes sistemas costumam incluir atividades de compreensão que as crianças podem fazer autonomamente. Não se trata, por isso, de uma versão em PDF do livro em papel; inclui, entre outros, leitura encenada e exercícios interativos. No final do ano letivo, a criança pode contabilizar ou revisitar os livros que leu nessa plataforma.

Ler o livro e ver o filme

(...ou jogar o jogo. Na verdade, há vários casos de jogos inspirados em livros; ou livros que são escritos a partir de jogos conhecidos.)

Uma estratégia poderosa para enriquecer a leitura é ler um livro e ver o respetivo filme. Um dos exemplos óbvios é o Harry Potter. À medida que a criança for terminando a leitura de um volume, pode ver o filme como prémio pelo feito alcançado. Funciona muito bem com livros que apelam à criação de mundos imaginários, de que é também bom exemplo o autor Roald Dahl, com o Charlie e a Fábrica de Chocolate ou BFG. No final, é interessante perguntar que partes mais os surpreenderam, como tinham imaginado determinada personagem ou cenário.

Utilizar aparelhos digitais para interagir com o livro

Há alguns livros que utilizam realidade aumentada. Através do tablet ou telemóvel, é possível encontrar novos elementos ou decifrar mistérios. Outra forma mais flexível de criar livros passa por interagir com outros ecrãs. Trata-se de um grande desafio para autores e editores, conseguir utilizar os aparelhos que temos para criar artefactos de leitura híbridos. Por certo no futuro veremos mais ‘livros’ deste género. Neste vídeo (https://vimeo.com/64249658), um projeto da Universidade do Minho ilustra uma possibilidade de explorar livros juntamente com o tablet.

Criar os seus próprios livros

Para os autores é um desafio escreverem num mundo em que é cada vez mais difícil estarem concentrados numa só tarefa.

Por volta do ano 2000, vários projetos de escrita tentaram usar a Internet para fazer trabalhos coletivos.

Livros que incorporam realidade aumentada ou que interagem com objetos.

Livros com atividades de interação que aparecem numa livraria digital para crianças.

Luís Pereira

Artigo originalmente publicado no Educare.pt

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