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Os magos da Internet

Quando se inicia um novo ano, surgem diversos propósitos, muitas vezes tornados públicos através das redes sociais. Talvez seja uma forma de responsabilizar e de tornar esses objetivos numa espécie de contrato, porque se envolve o resto da comunidade nesses compromissos estabelecidos. Sem dar conta disso, tanto as pessoas conhecidas como outras menos conhecidas surgem implicadas em decisões que seriam primeiramente pessoais.

Ao passar uma vista de olhos pelas fotografias e vídeos nos nossos telemóveis, ficamos com a história de alguns dos eventos mais relevantes vividos no último ano. E essas imagens podem também ser facilmente armazenadas online. A forma como se constrói as memórias dessas vivências depende deste arquivamento. Por exemplo, quando partilhadas através redes sociais, mais tarde recebemos notificações para recordar alguns desses momentos.

No ano passado dois dos temas que se destacaram no uso da Internet e redes sociais foram os riscos de usar informação pessoal sem as necessárias precauções e o aumento de notícias falsas. Nas eleições americanas, por exemplo, a junção destes dois elementos parece ter contribuído decisivamente para os resultados que são conhecidos.

Embora o conceito de notícias falsas estivesse mais associado a fins humorísticos – como por exemplo, aquilo que faz o Inimigo Público (o suplemento satírico do jornal Público) – o sentido que adquiriu recentemente tem a ver com a construção e divulgação de acontecimentos inventados ou adulterados. As consequências perniciosas são facilmente compreendidas, pois a manipulação da realidade pode ser utilizada para fins enviesados.

Já a partilha de informação através dos meios digitais requer dos utilizadores uma maior consciencialização do impacto que podem ter a curto e longo prazo. Recentemente, um vencedor de um concurso televisivo em Portugal foi criticado por causa de diversas mensagens embaraçosas partilhadas anteriormente a ser famoso no Twitter. A presença digital deixa pegadas que são difíceis de eliminar.

Como se explica e desperta a curiosidade das crianças para estes tópicos? Não havendo receitas fáceis nem automáticas, é decisivo que os pais sintam a necessidade de incorporar estes assuntos e saber mais sobre estes fenómenos. Ter o papel de educar na época das redes sociais implica dos pais e professores um olhar atento à realidade digital em que crescem as crianças.

Não se sabe ainda quais serão os novos assuntos que marcarão a evolução da Internet e redes sociais ao longo dos próximos 12 meses. Mas é certo que aqueles que melhor dominam e entendem a literacia digital tendem a adaptar-se mais facilmente aos desafios que os ambientes online nos colocam. Ser um mago da Internet é uma competência a que todos devem aspirar e um requisito essencial para encarar mais um ano com otimismo.

Luís Pereira

Artigo originalmente publicado no Educare.pt

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