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1. Uma vez, o meu filho, então com quatro anos, perguntava-me o que era aquela cabina vermelha. Eu respondi que era um telefone. "Um telefone no meio da rua?!" Uma pergunta que faz muito sentido nos nossos dias, pelo menos nos países mais desenvolvidos. E, na verdade, é difícil explicar a uma criança como fazíamos antes de haver telemóveis. Talvez já nem nós próprios consigamos compreender como era o nosso dia-a-dia sem este objeto que nos mantém permanentemente ligados.
Os media marcam a nossa vida. Talvez ainda sejamos capazes de recordar a primeira vez que tivemos um telemóvel ou até mesmo quando comprámos o primeiro CD. Com pessoas mais velhas, acontecerá o mesmo com a televisão, por exemplo.
Uma atividade divertida é perguntar às crianças: como seria viver sem telemóvel, sem Internet, ou televisão? Pode aproveitar para falar de como foi crescer quando nenhum ou poucos destes objetos existiam.
2. Tal como uma dieta, os media nutrem-nos com imagens e sons que alimentam o imaginário, ou o intoxicam. Se a atenção aos hábitos alimentares saudáveis é um cuidado que cabe aos pais, também a dieta mediática que servimos às crianças (ou deixamos que elas se sirvam) é responsabilidade de quem educa.
Os ritmos de vida, a forma como as próprias casas estão desenhadas, o acesso mais facilitado a ecrãs e o fascínio que exercem sobre as crianças favorecem hábitos sedentários, mesmo no que toca à brincadeira. É bem mais simples uma criança jogar um qualquer jogo num tablet a fazer uma construção de legos e desarrumar o quarto ou a sala.
Por outro lado, a forma como a nossa sociedade está organizada precisa dos media para obter informação, para trabalhar ou aprender, comunicar, namorar, para se divertir... O simples facto de nos darmos conta de como os media habitam os nossos espaços é um importante ponto de partida para encontrar sentido nessas atividades.
Um desafio divertido para as crianças seria pedir-lhes para procurar resposta para a pergunta seguinte: quantos ecrãs é que encontras em casa, na escola, na rua?
3. Até há pouco tempo, uma das preocupações dos pais era decidir se os filhos deviam ter, ou não, televisão no quarto. Com a chegada de outros meios a casa, surge a necessidade de tomar novas decisões, por exemplo, a definição de regras (mais ou menos implícitas) sobre quando ou durante quanto tempo jogar, a que tipo de vídeos podem aceder ou que aplicações podem instalar.
No entanto, uma das primeiras barreiras é os pais encontrarem um equilíbrio para as suas próprias práticas mediáticas. Alguma investigação revela que, quando os filhos veem os pais com um livro na mão, terão maior tendência para gostar de livros. Os hábitos mediáticos dos pais podem também influenciar os dos filhos.
Uma mulher conhecida por trabalhar numa grande empresa multinacional contava que o seu filho a desenhava sempre com o computador à sua frente. Talvez valha a pena arriscar e perguntar-lhes o seguinte: com que objeto representariam as crianças os seus pais?
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Blog Little Tomodachi
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