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Define-se como obesidade o excesso de gordura corporal, ao qual se associa um maior risco de desenvolver outras doenças. A OMS desde 2004 que considera a obesidade, por si só, uma doença crónica, independentemente de a ela estarem ou não associadas outras doenças.
Carla Rêgo
Em Portugal, a prevalência de excesso de peso / obesidade em crianças / adolescentes ronda os 30%, transversalmente dos 1 aos 15 anos (EPACI Portugal2012; COSI, SPEO) e a agregação de 2 ou mais fatores de risco cardiovascular (hipertensão, diabetes, alteração das gorduras do sangue) atinge mais de 50% das crianças / adolescentes obesos (2-18 anos) (Rêgo, C 2008).
Existem casos raros (menos de 1%) de obesidade que têm origem nos genes e são caracterizados pela ocorrência de uma obesidade marcada, logo nos primeiros anos de vida.
Existem ainda algumas doenças (hormonais e outras) que cursam com obesidade, bem como alguns medicamentos que, quando usados por períodos longos, podem provocar obesidade. Mesmo assim, estas causas, somadas, não ultrapassam os 5-7%.
Posto isto, ficariam mais de 90% dos casos de obesidade humana por explicar! Mas tal não é verdade! O Homem está geneticamente programado para trabalhar, semear, correr atrás da caça, passar por oscilações de oferta alimentar, andar a pé e trabalhar com grande esforço físico…
Hoje nós trabalhamos sentados, andamos de carro e a comida, geralmente abundante, vem ter connosco sem qualquer esforço! Este “desajuste” entre a programação genética e o estilo de vida atual faz com que haja tendência para se “acumular” energia diariamente e se ir engordando.
É certo que há pessoas que são geneticamente mais “poupadoras de energia” e têm mais facilidade em engordar, mas a única atitude a tomar para evitar a obesidade é a promoção de uma alimentação saudável e de um estilo de vida ativo.
Para prevenir e tratar a obesidade há 2 aspetos a ter em conta: a identificação de “indivíduos de risco” (ou suscetíveis) e a prevenção precoce.
Quem são então os “indivíduos de risco”?
Concluímos, pois, que o “ambiente nutricional” bem como a atividade física são determinantes para a prevenção da obesidade, desde o nascimento.
Durante o primeiro ano de vida:
Após o primeiro ano de vida:
Estas 15 “dicas” podem ser entendidas como “bons conselhos” para prevenir, desde os primeiros tempos de vida, a obesidade e as doenças a ela associadas que atualmente são as principais responsáveis por um elevado número de mortes precoces, não apenas em países desenvolvidos mas também nos que se encontram em desenvolvimento (em “transição nutricional”).
Mas o que eu pretendo com estes 15 “bons conselhos” é dar sugestões que resultem na promoção de um crescimento e desenvolvimento harmoniosos, bem como uma vida futura saudável e feliz para os vossos filhos.
Alimentar de uma forma saudável e promover o gosto por um estilo de vida ativo fazem parte da vossa responsabilidade de educadores.
Pediatra do Hospital CUF Porto. Professora da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto e da ESB - Porto da Universidade Católica Portuguesa.
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