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Na viragem do milénio, fez sucesso o primeiro animal de estimação digital, conhecido como Tamagotchi. Este fenómeno antevia a enorme integração das tecnologias nas várias dimensões da vida das pessoas. E os animais de estimação fazem parte da rotina de muitas famílias.
Ao contrário do que de alguma forma se temia nessa altura, as pessoas continuam hoje a apreciar a companhia de animais reais. Mas a tecnologia tem afetado a relação que donos e animais domésticos estabelecem. As possibilidades são enormes, desde câmaras de vigilância, sistemas de alimentação ou de portas automáticas, de controlo de saúde, localizadores ou até mesmo intercomunicadores para os donos se manterem em contacto à distância com os seus animais. Para as pessoas mais ocupadas ou menos ativas, existem também brinquedos autónomos para entreter os seus animais.
Outra das formas de os donos demonstrarem o afeto que têm pelos seus animais preferidos manifesta-se nas redes sociais. O Facebook ou Instragram não seriam a mesma coisa sem as selfies com gatinhos ou os vídeos com as malabarices dos demais animais, que fazem a delícia dos utilizadores destas redes.
Para dar um exemplo desta realidade, alguns dados apontam para que cerca de 70% dos habitantes da Nova Zelândia partilham online fotografias dos seus animais de estimação. E há inclusivamente quem crie contas nas redes sociais para os próprios animais.
Os benefícios de ter animais de estimação parecem estar cientificamente comprovados – e não tem a ver apenas com o número de ‘likes’ que pode render. E para pessoas que já não conseguem dar conta das implicações de hospedar animais verdadeiros, foi criado um robot chamado Paro. O objetivo é proporcionar aos idosos os mesmos efeitos benéficos de companhia sem os cuidados que os animais requerem.
Recentemente, numa feira internacional de tecnologias educativas, um dos aspetos que mais sobressaiu foi a utilização de robots. Ainda que o tema se focasse mais na aprendizagem, não sabemos de momento como é que os robots se integrarão no quotidiano das pessoas. E se novos Tamagotchi, mas em versão 3D e com aparência mais verosímil, surgirão como animais de estimação digitais.
Em todo o caso, todos estaremos mais ou menos preparados para essa eventualidade. Na verdade, as estatísticas mostram que a grande maioria da população já possui um animal de estimação digital na sua vida, mesmo sem dar conta disso. Trata-se do telemóvel: não nos larga, faz companhia, precisa de cuidados diários (como bateria), requer atenção e estamos constantemente a afagá-lo.
Sara R. Oliveira
Com oferta da Escola Virtual
A Internet chegou e o mundo mudou.