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Ajuda
Quem duvida da necessidade de cada indivíduo se conhecer a si próprio? A consciência das fragilidades pessoais, das competências e áreas fortes e dos objetivos a atingir facilita a escolha de estratégias mais adequadas à prossecução desses objetivos. A inteligência intrapessoal desempenha um papel importante neste processo. Trata-se de um dos sete tipos de inteligência definidos por Gardner, psicólogo norte-americano: inteligência linguística, inteligência lógico-matemática, inteligência visual-espacial, inteligência quinestésica, inteligência musical, inteligência interpessoal e inteligência intrapessoal. A eles temos vindo a dedicar uma série de artigos, referindo-nos neste em particular à inteligência intrapessoal.
Características: A característica principal deste tipo de inteligência é a facilidade de quem a possui em compreender e identificar as suas próprias emoções e em lidar com elas de forma adequada às várias situações e aos seus objetivos pessoais. Implica a necessidade de refletir e de autoavaliar. As pessoas conhecem os seus pontos fracos e os fortes e conseguem definir objetivos e desafios adequados, não alimentando expectativas irrealistas. Veem o sucesso como resultado do seu esforço, do seu trabalho consciente e planificado e da sua persistência. Estudantes caracterizados por este tipo de inteligência responsabilizam-se pela sua própria aprendizagem, autorregulando o seu estudo. Gostam de estudar sozinhos.
Como podem os professores/educadores ajudar os alunos/crianças/jovens no desenvolvimento desta inteligência:
A inteligência intrapessoal é essencial para o exercício de diversas profissões. Os investigadores, os psicólogos, os filósofos, os autores e os atletas de alta competição são alguns dos profissionais que precisam de a ter bem desenvolvida. Contudo, as competências que a caracterizam são também indispensáveis para se conseguir definir um percurso de vida que tenha em conta, por um lado, as características pessoais e, por outro, os objetivos a atingir, contornando mais facilmente as dificuldades e rentabilizando mais eficazmente as potencialidades. O papel dos educadores junto das crianças e dos jovens nesta área é, por isso, de grande importância.
Chapman, C. (1993). If the shoe fits... How to develop multiple intelligences in the classroom. Palatine, Illinois: IRI/Skylight, Inc.
Gardner, H. (1993). Frames of Mind: The Theory of Multiple Intelligences.London: fontana Press.
Zenhas, A., Silva, C., Januário, C., Malafaya, C., & Portugal, I. (2002). Ensinar a estudar - Aprender a estudar (4.ª ed.). Porto: Porto Editora.
ARMANDA ZENHAS
Professora aposentada. Doutora em Ciências da Educação pela Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto. Mestre em Educação, área de especialização em Formação Psicológica de Professores, pela Universidade do Minho. Autora de livros na área da educação.
Professora profissionalizada nos grupos 220 e 330. Licenciatura em Línguas e Literaturas Modernas, nas variantes de Estudos Portugueses e Ingleses e de Estudos Ingleses e Alemães, pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Professora profissionalizada do 1.º ciclo, pela Escola do Magistério Primário do Porto.
A informação aqui apresentada não substitui a consulta de um médico ou de um profissional especializado.
Sara R. Oliveira
Armanda Zenhas
Armanda Zenhas