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O défice de alfa-1-antitripsina não é, por si mesmo, uma doença, mas sim uma condição genética que é transmitida de pais para filhos e que aumenta o risco de desenvolver doença no pulmão e no fígado. As pessoas afetadas apresentam níveis baixos no sangue da proteína alfa-1-antitripsina (AAT).
Devemos suspeitar desta entidade perante:
O seu diagnóstico implica uma análise de sangue para quantificar o nível de AAT e para determinar qual o tipo de alteração genética.
A manifestação clínica do seu filho depende da alteração genética detetada. A tabela seguinte mostra o risco de doença hepática e pulmonar das alterações genéticas mais frequentes.
Fenótipo | Risco doença pulmonar | Risco doença hepática |
MM | Sem aumento | Sem aumento |
MS | Sem aumento | Sem aumento |
SS | Sem aumento | Sem aumento |
MZ | Ligeiramente aumentado | Ligeiramente aumentado |
SZ | Ligeiramente aumentado |
Ligeiramente aumentado |
ZZ | Alto risco (80-100%) | Alto risco |
Nulo | Alto risco | Sem risco |
Habitualmente as manifestações hepáticas são mais precoces do que as pulmonares, podendo ainda ocorrer durante a infância e adolescência. Mais tarde, em idade adulta, pode surgir cirrose e insuficiência hepática, enfisema pulmonar (destruição dos alvéolos pulmonares) e bronquiectasias (“cicatrizes pulmonares”).
O diagnóstico do défice de AAT implica um acompanhamento médico regular a longo prazo.
Atualmente não existe nenhum tratamento específico aprovado em idade pediátrica. Os pontos-chave do tratamento são o controlo dos sintomas e a prevenção de complicações, promovendo um estilo de vida saudável e evitando ativamente determinados comportamentos de risco:
Deve ser pedido um aconselhamento genético antes de uma próxima gravidez.
Em Portugal, existe a Associação Alfa-1 de Portugal que dá informação e promove atividades dirigidas a todos os doentes e familiares interessados.
Joana Vilaça, Interna em Formação Especifica de Pediatria do Hospital de Braga, com a colaboração da Dr.ª Margarida Reis Morais, Pediatra no Serviço de Pediatria do Hospital de Braga.
SERVIÇO DE PEDIATRIA DO HOSPITAL DE BRAGA
Este artigo é da autoria da equipa médica do Serviço de Pediatria do Hospital de Braga, instituição certificada pelo Health Quality Service (HQS).
A informação aqui apresentada não substitui a consulta de um médico ou de um profissional especializado.
Gabriela Marques Pereira
Ana Luísa de Carvalho e Daniela Araújo
Joana Vilaça
Cláudia Patraquim